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Texto: Rosiney Bigattão

Formado em Biologia, aos 23 anos Clayton Bezerra sonhava em trabalhar em órgãos ambientais para ajudar a construir um mundo melhor. Prestou concurso, foi aprovado para o Imasul (Instituto de Meio Ambiente de MS), mas foi no saneamento, migrando do público para o privado, que está materializando seu sonho, de uma forma muito mais ampla do que o jovem no início de carreira poderia imaginar.

“Comecei como auxiliar de produção, que seria hoje o correspondente a um agente de saneamento, e fui me envolvendo cada vez mais nesse processo, que é contagiante. Fiz Engenharia Civil, mas a verdadeira escola tem sido a Aegea e eu acredito que já tenho pós-doc e tenho certeza que ainda tenho muito a fazer e a aprender, pois o processo é uma constante”, brinca ele. 

Amadurecimento do setor de saneamento

Nos últimos 13 anos, tudo mudou no saneamento. “Antes, quando se buscava eficiência, o foco era reduzir custos em energia. Hoje, a busca é por ser mais eficiente em tudo. Em 2010, o importante era o abastecimento de água. Agora, a questão é – como ampliar o atendimento para as populações vulneráveis, como se relacionar melhor com as comunidades”, diz.

A comunicação acontecia por um rádio PX, algo inacreditável para as tecnologias atuais. “Além de termos toda a agilidade que os sistemas proporcionam, passamos a analisar as possibilidades de forma diferente, estamos cada vez mais conectados e incluindo temas como compliance, EHS, regulação e riscos em cada projeto que realizamos”, afirma.

“Houve um grande amadurecimento do setor de saneamento e na Aegea estamos conseguindo transformar o que era especulação em realidade, sempre com muito planejamento, disciplina e vontade de fazer a diferença. Fomos crescendo estando atentos à demanda do local, às necessidades das pessoas e com controle muito eficaz para que os projetos sejam realizados, desde o início, com as melhores soluções, atendendo às condicionantes ambientais e os melhores custos e benefícios operacionais”, explica.

Acompanhando as mudanças

O crescimento da Aegea, passando de duas concessões plenas em 2010 para o atendimento atual de 489 municípios, foi acompanhado de perto por Clayton. Da Águas Guariroba (MS), ele foi para a Mirante (SP), depois Águas de Teresina (PI) e, em 2018, para a Águas de Manaus (AM). Voltou para Campo Grande um ano depois, mas logo seguiu para a Aegea Mato Grosso.

Em 2022, voltou ao estado natal, assumindo o cargo de diretor-executivo da MS Pantanal. Agora é responsável pelos serviços de esgoto de 68 municípios. Está sempre viajando, acompanha tudo de perto. “Hoje a grande preocupação do saneamento no Brasil é ampliar a coleta e o tratamento de esgoto, fico feliz em estar em uma PPP neste momento do setor”, diz.

Explosão de percepções

Ele lembra de dois grandes projetos de esgoto realizados pela Aegea: o Sanear Morena, da Águas Guariroba, que se tornou um caso de sucesso, e a universalização dos serviços de esgoto na Mirante (SP), outra referência. “Piracicaba tinha 30% de tratamento de esgoto, nós desembarcamos lá em julho de 2012 para ampliar para 100% em 18 meses. Teve um esforço enorme, que envolveu todas as áreas da empresa, e no prazo estipulado entregamos a ETE Bela Vista”, relata.

Ele conta também que ao longo desse tempo, a Aegea passou a se relacionar de forma diferente com a sociedade.  “Foi no período do Sanear Morena que surgiu o Programa Afluentes, de relacionamento com os líderes comunitários, surgem os mecanismos com o poder concedente, relações contratuais, enfim, a Aegea foi deixando de fazer um trabalho de entrega de água para vivenciar uma explosão de percepções”, conta Clayton.

Mestre em brasicidades

Um dos valores da Aegea, expresso em um dos cinco talentos da empresa, é mestre em brasicidades. Nisto, o executivo tem doutorado. “Fomos aprendendo com esses diversos brasis, a levar o que é bom de um lugar para outro, em um aprendizado contínuo. Esse é um dos movimentos muito importantes que eu vi crescer dentro da companhia, que é a troca de informação, desenvolvimento de solução”, conta.

“O que a gente faz em Manaus, o saneamento em palafitas, é algo sonhado lá em 2010. O Vem Com a Gente, que nasceu com ações comerciais, foi ganhando maturidade, se consolida na Águas de Manaus e hoje é o carro-chefe das ações da Águas do Rio. O legado da Aegea está sendo criado por pequenas soluções, que se transformaram em grandes programas”, afirma Clayton Bezerra. 

As mudanças de cidade, estado e regiões brasileiras resultam em curiosidades. Os três filhos de Clayton têm naturalidades diferentes – Campo Grande (MS), Piracicaba (SP) e Teresina (PI). Ingressou na faculdade de Engenharia Civil em Campo Grande (MS) e concluiu em Piracicaba, no interior de São Paulo. “Hoje estou motivado para novas mudanças, novas conquistas e quero fazer do MS uma referência na universalização do esgoto de um estado inteiro”, pontua.

Na matéria a seguir, outros talentos contam histórias dos 13 anos da Aegea.

com informações, blog Aegea

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