Empresa reforça compromisso com sustentabilidade e expansão do saneamento no estado

No Dia Mundial da Água, a MS Pantanal reafirma seu compromisso com a preservação dos recursos hídricos e a expansão do saneamento básico em Mato Grosso do Sul. Além de acelerar a ampliação da rede de esgoto nos 68 municípios do estado, a empresa atingiu, em fevereiro de 2025, 67,55% de cobertura de esgotamento sanitário.

Esse avanço vem acompanhado do aumento da capacidade de tratamento, impulsionado pela modernização da infraestrutura e pela adoção de novas tecnologias nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs).

Em 2024, Mato Grosso do Sul tratou 31,3 milhões de metros cúbicos de esgoto, volume equivalente a aproximadamente 34 piscinas olímpicas por dia. Esse montante foi processado por uma infraestrutura composta por 5 mil quilômetros de rede coletora e 70 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs), beneficiando cerca de 1 milhão de pessoas em todo o Estado.

“A água é um recurso essencial para a vida e, no Dia Mundial da Água, reforçamos a importância do saneamento básico como um dos pilares para a sustentabilidade. Nosso compromisso é seguir investindo para garantir que os resíduos sejam tratados de maneira eficiente antes de retornarem ao meio ambiente”, ressalta Gabriel Buim, diretor-presidente da MS Pantanal.

“A universalização do saneamento não depende apenas de infraestrutura, mas também da conscientização das pessoas sobre o uso responsável da água e a importância da preservação dos recursos hídricos”, destaca Buim.

Mas você sabe como funciona o ciclo do esgoto?

O esgoto gerado em residências, comércios e indústrias contém matéria orgânica, produtos químicos e outros contaminantes. Sua coleta é realizada por uma rede subterrânea de tubulações, que transporta os resíduos até as Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs).

Segundo Jaison, Coordenador de Meio Ambiente na Ambiental MS Pantanal, o esgoto passa por diversas etapas de purificação, incluindo a remoção de sólidos e processos biológicos que reduzem a carga poluente. Após o tratamento, o efluente tratado é devolvido a rios, córregos ou lagos, seguindo padrões ambientais rigorosos.

“Esse processo não apenas protege a biodiversidade dos ecossistemas aquáticos, mas também garante a preservação dos recursos hídricos para as futuras gerações”, enfatiza Jaison.

O tratamento adequado do esgoto é essencial para reduzir impactos ambientais e melhorar a qualidade de vida da população. “Com investimentos contínuos, estamos consolidando Mato Grosso do Sul como referência nacional em saneamento”, afirma o coordenador.

Sustentabilidade e educação ambiental impulsionam mudanças culturais

A MS Pantanal vai além da infraestrutura e investe na educação ambiental e conscientização da população. O projeto Liga do Saneamento, lançado em 2023, já levou informações sobre saneamento básico e preservação ambiental para 378 escolas da Rede Estadual, por meio de materiais interativos e visitas virtuais sobre o cuidado com a rede de esgoto.

Em 2024, a iniciativa foi ampliada com a parceria entre a Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso do Sul, a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos (AGEMS) e a SANESUL. O material educativo chegou a 13 instituições de ensino, beneficiando mais de 1.000 pessoas em sete municípios do estado.

Além dos avanços na infraestrutura, Mato Grosso do Sul tem se destacado como pioneiro na destinação sustentável de resíduos. Em 2024, tornou-se o primeiro estado do Brasil a implementar uma solução inovadora para o lodo gerado nas Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs). O resíduo passou a ser misturado com esterco bovino para a produção de biofertilizantes, eliminando o descarte em aterros sanitários e promovendo a economia circular.

O projeto FertBio-MS vai além do saneamento: ao transformar o lodo em biofertilizante, parte da produção tem sido destinada a famílias de agricultores familiares, fortalecendo a segurança alimentar e promovendo a inclusão social.