Arquivo de março 22America/Sao_Paulo 2022

Dia da Água: Viveiro de mudas é reinaugurado e homenageia artista que retratou belezas do MS

Postado por administrador em 22/mar/2022 - Sem Comentários

Em celebração ao Dia Mundial da Água, Águas Guariroba e Ambiental MS Pantanal – concessionárias de água e esgoto controladas pelo Grupo Aegea – reinauguraram seu viveiro de mudas, nesta terça-feira (22), em um evento realizado na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Los Angeles, em Campo Grande, onde fica localizada a estrutura.

Com capacidade de produção de 50 mil mudas ao ano, o viveiro passou por uma fase de revitalização após ter sido danificado por uma tempestade de poeira no final de 2021, e passou a se chamar “Viveiro Isaac de Oliveira”, em homenagem ao artista plástico baiano que ficou famoso por retratar as belezas da fauna e flora sul-mato-grossenses.

Presente no evento, o diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, antecipou que a ideia é, futuramente, duplicar a capacidade de produção da estrutura. “Mais do que aportar mudas para diversas recomposições ambientais, o viveiro, na verdade, fornece vida”, disse. “Plantar 100 mil mudas na natureza por ano, com certeza, pode trazer mais vida a Campo Grande e ao Mato Grosso do Sul”, acrescentou.

De acordo com o gerente de Meio Ambiente e Qualidade da Aegea Centro Oeste, Fernando Garayo, o viveiro conta com milhares de mudas de aproximadamente 28 espécies de árvores típicas do Cerrado, cujas sementes são coletadas em três diferentes estados. “O grande objetivo desse viveiro é proteger nossos mananciais, com o plantio nas matas ciliares e também nas reservas legais das propriedades rurais”, disse.

Também presente no evento, o diretor de Relações Institucionais da Aegea Centro Oeste, Paulo Antunes, homenageou, ao lado de Themis e Garayo, o artista que dá nome ao viveiro, com uma placa entregue à viúva de Isaac, Selma Rodrigues.

“Homenagear um artista que retratou – ao longo de sua história – as nossas belezas e os valores do Pantanal tem tudo a ver com a preservação do Meio Ambiente”, disse Antunes, em entrevista concedida na esteira do evento. “Com a forma em que fazia essa representação, ele queria eternizar não apenas as suas obras, mas, sobretudo, as belezas do Pantanal”, acrescentou.

Além do importante legado deixado nas artes, Isaac tem um longo histórico de trabalhos em parceria com a Águas Guariroba. Em 2018, ele participou do projeto Capivara Urbana, iniciativa da concessionária que distribuiu esculturas de capivaras coloridas por artistas do Estado. Por quatro edições, o troféu entregue no Prêmio Águas Guariroba de Jornalismo Ambiental foi uma escultura de ipê.

Itaporã: alunos do Pequeno Príncipe visitam estação de tratamento de esgoto

Postado por administrador em 22/mar/2022 - Sem Comentários

Em celebração à Semana da Água, alunos do do 8º ano do Centro de Educação Pequeno Príncipe (CEPP), de Itaporã, realizaram uma visita guiada à Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) do município, operada pela MS Pantanal – empresa criada a partir da Parceria Público-Privada (PPP) entre Sanesul e o Grupo Aegea.

A visita faz parte de um projeto da escola em que os alunos desenvolverão textos e maquetes sobre o que aprenderam no passeio.

Onze alunos e três professores foram recebidos pelo supervisor do polo de Dourados da MS Pantanal, Rubens Calixto, e pelos colaboradores Marivaldo Farias (Segurança do Trabalho) e Antônio Cavalheiro. Eles puderam conhecer, passo-a-passo, todas as etapas do tratamento de esgoto e receberam panfletos educativos sobre o uso correto da rede e o descarte irregular de resíduos sólidos.

“A visita foi perfeita e superou nossas expectativas”, disse Gabrielly Gomes Leite, coordenadora do centro de educação. “Foi a primeira vez que nossos alunos tiveram a oportunidade de conhecer a estrutura de tratamento de esgoto da cidade”, acrescentou.

Já a pedagoga da escola, Maria Heloísa, ressaltou a importância de os alunos terem sido acompanhados pelo técnico de segurança. “Estavam prontos para nos receber”, disse.

Para Rubens Calixto, que guiou os alunos e professores no passeio, a visita foi importante para que os estudantes fossem conscientizados sobre o funcionamento da coleta e tratamento do esgoto, bem como sobre o bom uso rede.

Sobre a PPP. A MS Pantanal assumiu em maio do ano passado a operação dos serviços de coleta, afastamento e tratamento de esgoto em todos os 68 municípios em que a Sanesul já atua. A parceria pioneira se tornou viável após a sanção do Marco Legal do Saneamento, em 2020.

Ao lado da Sanesul, a companhia tem a meta de universalizar os serviços de saneamento básico até 2031, antecipando-se à legislação. Com o cumprimento da meta, mais 1,7 milhão de sul-mato-grossenses terão acesso aos serviços, posicionando o MS como o primeiro estado do Brasil a realizar tal feito. Para isso, estima-se um investimento de cerca de R$ 1 bilhão em obras por parte da iniciativa privada.

Dia da Mulher: conheça as lideranças femininas da PPP que vai universalizar o saneamento no MS

Postado por administrador em 08/mar/2022 - Sem Comentários

Apesar de parecer predominantemente masculino, o mundo da engenharia ambiental conta com um número cada vez maior de lideranças femininas. No Mato Grosso do Sul não é diferente. Por aqui, a Ambiental MS Pantanal (AMSP) – empresa criada a partir da Parceria Público-Privada (PPP) entre a Sanesul e o Grupo Aegea – é um exemplo dessa mudança.

Hoje, o MS é apontado como uma referência nacional no saneamento, por ter se antecipado ao Marco Legal que, em 2020, abriu caminho para que a iniciativa privada se unisse ao governo do estado na empreitada de universalizar o saneamento básico dentro dos próximos dez anos.

O cumprimento da meta deve beneficiar aproximadamente 1,7 milhão de sul-mato-grossenses e trazer mais condições de saúde aos moradores. É sabido, por exemplo, que além de afetar a população como um todo, a falta de saneamento compromete a saúde física e mental da mulher, mina sua produtividade, dificulta o acesso à educação e, consequentemente, contribui para a desigualdade de gênero.

De acordo com pesquisa realizada pela Instituto Trata Brasil, no país, uma em cada quatro mulheres não tem acesso adequado aos serviços de saneamento básico.

No MS, o caminho até a universalização conta com a participação de mulheres que lideram grandes grupos de homens que – juntos – ajudarão a alcançar a tão sonhada meta de universalização do saneamento, contribuindo para um ambiente menos desigual.

Em entrevista, um grupo de quatro jovens mulheres que ocupam cargos de liderança na MS Pantanal contam como foram suas trajetórias até chegarem onde chegaram, falam das mudanças que observaram pelo caminho, e compartilham suas perspectivas sobre como o olhar feminino pode contribuir para um ambiente de trabalho mais humano e colaborativo.

Zaida Siufi Pereira. Natural de Uberaba (MG), Zaida, 31, é coordenadora de Meio Ambiente na AMSP. Engenheira ambiental, ela conta que tem como inspiração sua mãe, dentista, que a incentivou na escolha da profissão. Quando Zaida tinha apenas 7 anos, perdeu o pai e teve que ajudar a mãe a cuidar da casa e dos dois irmãos.

Desde que começou a trabalhar no ramo do saneamento, Zaida viu “muita coisa mudar” no que diz respeito à representatividade feminina no mercado de trabalho. Ela conta que, no começo, era a única mulher em um grupo de homens que monitoravam a rede de esgoto em Cuiabá (MT) e que, de lá pra cá, o quadro mudou substancialmente, com a contratação de várias mulheres para cargos estratégicos até então ocupados por homens.

“Confesso que me sentia privilegiada ao me ver como a única mulher no grupo… sentia meu trabalho reconhecido”, diz. “No entanto, comecei a refletir sobre o que isso realmente, significava: falta de representatividade feminina no mercado de trabalho”, pondera. “Fico feliz em ver que as coisas estão mudando”.

Zaida diz ainda que, ao longo de sua trajetória profissional, conheceu mulheres que a inspiraram e incentivavam na empresa. “Somos poucas, mas somos fortes e unidas… o caminho para um mundo mais igual é a união e o compartilhamento de experiências que sirvam de inspiração para outras mulheres”.

Para Zaida, mãe de uma menina de 3 anos, o olhar feminino tem muito a contribuir no ambiente de trabalho. “Eu, que sou mãe, quero o melhor para a minha filha”, diz. “Nós, mulheres, temos esse olhar mais cuidadoso… e quando a gente fala em saneamento, a gente fala em melhorar a qualidade de vida das pessoas; é isso que eu quero para minha filha”, completa.

Letícia Yule. Natural de Campinas (SP), a coordenadora do polo de Corumbá da MS Pantanal, Letícia Yule, 32, lidera cerca de 50 colaboradores homens, em diversos municípios da região.

Formada em Engenharia Civil, ela conta que escolheu a profissão por preferir as ciências exatas, e que não se preocupou com a percepção de que o curso era frequentado predominantemente por homens.

Assim como Zaida, Letícia tem a mãe como exemplo de inspiração. Ela conta que, com o divórcio dos pais, quando ainda era pequena, passou por momentos difíceis com a mãe que, além de estudar e trabalhar, cuidava de Letícia praticamente sozinha. “Minha mãe é minha inspiração. A vi trabalhar de manhã, de tarde e à noite, estudar e cuidar de mim, com ajuda de familiares”, conta.

Letícia diz ainda que, ao longo de sua trajetória profissional, viu-se em momentos em que precisou ser “mais firme”, principalmente quando assumiu cargos de chefia. “Às vezes, quando chego em um lugar novo, percebo que há alguma resistência por parte do colaborador que nunca teve uma chefe mulher…. mas é uma questão de tempo até que certa barreira seja rompida e eles vejam que o fato de eu ser uma mulher é apenas um detalhe”, diz.

Para Letícia, seu olhar feminino ajuda muito no relacionamento com os colaboradores. “Eu acho que o olhar feminino acrescenta no detalhe; mais sutil e humano ao abordar o colaborador”, diz. “Nós, mulheres, muitas vezes sabemos ouvir o colega, que se sente mais confortável para se abrir, caso esteja passando por uma situação difícil em casa, por exemplo”. “Somos uma empresa, mas também somos humanos… às vezes não vou poder ajudar, mas vou poder ouvir”, acrescenta.

Daniela Gutierres. Formada em Engenharia Sanitária Ambiental, Daniela é responsável pelo controle de qualidade dos serviços de tratamento e laboratório da MS Pantanal, nos 68 municípios onde a PPP atua no Mato Grosso do Sul.

Entre suas funções, ela é responsável pela performance das estações de tratamento de esgoto (ETEs) e as avaliações laboratoriais do interior do estado, além dos índices de qualidade, apoiando a operação.

Com apenas 18 anos, Daniela iniciou sua carreira no Grupo Aegea como estagiária no Centro de Controle de Operações (CCO) da concessionária Águas Guariroba, em Campo Grande. Ela conta que, à época, a representatividade feminina era pouco expressiva no setor, mas que a situação foi mudando gradualmente, com a contratação de novas líderes femininas.

Tal qual Zaida e Letícia, sua mãe é seu maior exemplo de inspiração feminina. “Minha mãe criou – praticamente sozinha – a mim e a minha irmã… Ela nunca mediu esforços no trabalho, nunca reclamava e estava sempre com um sorriso no rosto”, conta. “Por ela nunca ter desistido, ela é a minha inspiração de vida”, acrescenta.

Para Daniela, o olhar feminino nas relações com os colegas faz toda a diferença. “Temos delicadeza na comunicação, e os resultados disso são perceptíveis”, diz a engenheira.

Fernanda Jara. Supervisora do polo de Três Lagoas da MS Pantanal, Fernanda, 27, também está entre as mais jovens líderes da companhia, liderando um grupo de cerca de 24 homens, em três municípios da região.

Formada em Engenharia Civil, a campo-grandense conta que o fato de o curso ser predominantemente masculino não a intimidou, e que ela contou com todo o apoio de sua família na escolha da profissão.

Até chegar a seu posto de liderança, passou, no entanto, por situações de discriminação por ser mulher, quando trabalhava como empreiteira em uma empresa da capital. “Trabalhei em uma empresa em que eu era a única mulher, e estava começando a minha carreira. Sofri certa resistência por parte dos colegas na hora de impor minha autoridade, mas, hoje, onde estou, não vejo mais esse problema… há respeito entre os colegas”, diz.

Para Fernanda, que está há cerca de um ano na MS Pantanal, um dos melhores momentos de sua carreira foi quando ela teve a oportunidade de ser supervisora do polo de Três Lagoas. “Me senti super realizada”, diz. “Aqui existem boas perspectivas de crescimento para nós, mulheres… A gente vê acontecer”, conclui.